quinta-feira, 3 de abril de 2008

O amor em tempos de cólera

É uma adaptação de O amor em tempos de cólera do Gabriel García Márquez.

“Bref”, como dizem os franceses, não vale a pena estar aqui a falar do filme …de uma coisa temos a certeza, fala de amor e de cólera. Já não é mau…o Boris Vian escreveu O Outono em Pequim e nada tinha a ver com Outono e muito menos com Pequim!

A primeira verdade é que esta foi a primeira vez que li um livro e depois vi o filme…não gosto muito de ler/ver a mesma coisa (ainda que adaptado) duas vezes. Há tanta coisa nova para aprender…
A segunda verdade é que já li o livro há tantos anos que não me lembro muito bem de uma série de coisas…Pensava que ia aprender mais sobre a Colômbia no século XIX mas… deu pelo menos para ver a fotografia que, não sendo nada de especial, não é “de se deitar fora”!

Agora, o que me apetece mesmo dizer é que nunca mais vou à sessão das 21h ou coisa que o valha. É que atrás de mim ficaram umas meninas cujos pais se enganaram ao acharem que elas eram suficientemente crescidas para irem ao cinema sozinhas e a outra sessão que não as matinées! Não paravam de comentar o filme e tentar antever o que iria acontecer, que é uma coisa que me irrita. Depois riam de algumas cenas mais “nuas” e, não contentes com isto, acompanhavam a banda sonora do filme com umas “pancadinhas” no chão ou, pior ainda, com os pés irrequietos nas costas das cadeiras.

“Zut”, outra expressão francesa, tive que me virar para trás e fazer cara de má! E mesmo assim aguentei quase até meio do filme mas…a coisa estava insuportável.
Tinha a esperança de que dessem conta que estavam a incomodar os outros espectadores mas também não sei se não havia uma pontinha de receio… sei lá eu se aquela gente não tem quaisquer problemas em fazer um escândalo em pleno cinema ou mandar-me para um lado qualquer?! E eu não sou de escândalos….nem de violência…mas nos dias que correm…
Detesto pessoas que não se sabem comportar.

De maneiras que é assim…

1 comentário:

Vespinha disse...

É das coisas que mais abomino, pessoas irrequietas na cadeira de trás do cinema... e olha que já as apanhei bem crescidinhas, daquelas que ainda fazem pior se dizes alguma coisa... Arghh