quinta-feira, 31 de julho de 2008

Não fui mas gostaria de ter ido…



Festival Músicas do Mundo – Sines/Porto Côvo

Há alguns anos que frequento o FMM e adoro. Gosto de tudo, das músicas, do ambiente, das arrefadas dos Galegos, do “Isto e aquilo”, do “Ponto de encontro”, das pessoas que se conhecem e das que reencontramos, da praia violenta na outra ponta, das jantaradas nos “restaurãs” e de tudo o que Sines/Porto Côvo me faz lembrar.



Os "Reis da Conveniência" - Kings of Convenience

Conheci-os em 2001 acho-os fantásticos. Gosto sobretudo do primeiro álbum Versus, são simples mas bons!

Festival Delta Tejo



Interrompi as férias para ir ver Ana Carolina, Mariza, Adriana Calcanhotto e Clã (já não cheguei a tempo da Mart’nalia nem de “beber” a Couple of Coffee e Rita Red Shoes ouvi muito mal). Adorei as duas primeiras e o “nosso” Clã! Ana Carolina, então, foi fantástica, poderosa e foi muito feliz na escolha das músicas que levou ao palco…
Não estou viciada mas, se voltar cá, eu volto a ir lá!

O 8 e o 80

Meco


Numa estendemos a toalha a uma distância considerável do “vizinho”, só ouvimos as nossas conversas, falamos no tom que queremos, dizemos as coisas todas como os malucos, fazemos o que nos apetece, não mergulhamos em cima uns dos outros, comemos petiscos e outras iguarias quando saímos da praia, fazemos churrascos, chegamos a casa à hora que queremos, não pegamos no carro se não tivermos “ganas”, não temos filas nem stresse para estacionar, andamos de chinelo de dia e de noite e não nos olham de soslaio por isso, não temos filas para comprar pão, peixe ou carne, pedimos uma bebida no bar sem demoras e ainda nos dão um sorriso grátis, e estamos muito zen, ou não, à espera que o Sol “nos possua”. O mar esse, é que é um “bocadinho” em tons de violento. Não é que não se possa tomar banho mas há dias que não se conseguem dar umas braçadas!

Algarve


Noutra quase que estendemos a toalha em cima da pessoa do lado, ouvimos as conversas deles tal qual eles ouvem as nossas, privamo-nos de uma série de coisas, mal conseguimos mergulhar sem incomodar, temos filas enormes para comprar pão, queijo ou fiambre, não podemos ir aos bares de chinelo no pé, demoramos horas a pedir uma bebida que ainda para além de exageradamente cara não traz sequer um sorriso como sous-verre. Este ano inventaram a “bola de Berlim com creme e sem creme” ao som de uma pronúncia brasileira e de um “guizo” ou de uma pandeireta (talvez numa tentativa de imitar o samba). Quer dizer que, quando o vizinho do lado conseguia calar as crianças e falar baixo, a pessoa estava quase a “pegar no sono” e zut, lá vem a p#*%” da pandeireta e do guizo…
Porém tem um mar maravilhoso, onde se podem passar “horas” a nadar, quase que se pode sair do mar e entrar em casa, come-se muito bem e paga-se tanto quanto se come!
Só é suportável por serem, como diz a minha irmã, “as chamadas férias em família” e por essa vale a pena, pelas brincadeiras, pelas gargalhadas e porque se faz um upgrade, num tête-à-tête, à conversa despachada que acaba por ser a nossa no dia-a-dia…

sexta-feira, 18 de julho de 2008



Para apanhar um solzinho num dolce far niente

quinta-feira, 17 de julho de 2008

T.

Que saudades tenho tuas...
Ass.: Mirces

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Não é uma Vespa mas pode ser uma Abelha... Maia!





Dia 9 fui buscá-la ao stand, nem 1km marcava! Volvidos 13 anos sem andar numa mota de 2 rodas, meti-me no meio da loucura de Lisboa e fui trabalhar... Cheguei a casa da P. e do P. assim como se vê, inteirinha! A primeira apitadela deu origem a esta foto tirada da janela! Como costumo dizer aos meus amigos, digo agora a mim: o que é preciso é saúdinha para nos gozarmos das nossas coisinhas! Desta vez acrescento "juízo" também!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Revizaum de teistu…



Como esta há inúmeras… há algumas que são gralhas e que não alteram o sentido do texto, não é o caso desta…
Faz-me lembrar os seminários da pós-graduação em Edição de Texto, mais concretamente os que eram dados pelo Rui Zink, onde uma vez estivemos a analisar as Publicações Europa-América.
Numa das edições da Odisseia, Ulisses apresentava-se com o “seu ar impotente” ao invés de ter um ar “imponente”… É a chamada “leitura na diagonal”.

A propósito disto lembro-me que uma vez me disseram que tinha 30m para fazer subir 64 páginas…
Na altura só me lembro de perguntar: “Mas queres com erros ou sem erros?!”.
Foi a piada possível… Hoje riu-me disso mas na altura, no meio daquele stresse não achei piadinha nenhuma…

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ainda o “Portugal dos Pequenitos”…

De quando em vez ligo a televisão aqui no sítioondeeutrabalho e hoje vi uma coisa que me deixou a pensar que se calhar para o ano ainda tenho emprego…

Eu até achava que Laranja (PSD) com Leite (Manuela Ferreira Leite) podiam combinar mas parece-me que a coisa azedou!

A propósito do casamento entre pessoas do mesmo sexo, não fica bem a um líder, do que quer que seja, dizer estas coisas:

Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual.”

A sociedade está organizada e tem determinado tipo de privilégios, tem determinado tipo de regalias e de medidas fiscais no sentido de promover a família.

A família tem por objectivo a procriação.”


Ora bem, isto é tudo muito discutível….pese embora as duas primeiras frases me “choquem”, a última é gritante!
Ai é esse o objectivo da família? Não é aquela coisa de dar paz e amor e incutir valores etc, etc? Então e os casais que não podem ter filhos? Aqueles que geneticamente são incompatíveis? Não são uma família…..não conseguem procriar!

Uma coisa é ser “bicha” e outra coisa é ser “tricha”…
Se calhar o que a maioria das pessoas não gosta são das travecas que se bamboleiam a cada passo que dão, as(os) que se pintam ou os que se andam de “pochete” na rua… ou, no caso, das mulheres, aquelas a quem chamam “sapatonas” ou “camionistas” e que “coçam os tomates” (desculpem a agressividade da expressão) mesmo que só existam no seu imaginário…
A mim choca-me de igual forma ver um casal hetero aos beijos e amassos (às vezes como se estivessem na eminência de fazer sexo logo ali) na rua ou num sítio público como me choca um casal homossexual.
Se o que as pessoas sentem é amor, porque não deixá-las estar?!
Mas isso contribui para a minha (in)felicidade? Tira-me a saúde? Aumenta-me os impostos? Faz subir o barril de petróleo ou faz com que o PSI 20 feche a perder milhões como aconteceu ontem?

Lembro-me de uma vez que fiquei de boca aberta com o que vi e depois fiquei de boca aberta com a minha reacção! Há alguns anos no metro em Paris, dois homens não se resistiram (já eram namorados) e beijaram-se. O metro ia “meio-cheio, meio-vazio” e eu fui a única pessoa que não conseguia desviar o olhar… os outros pareciam completamente familiarizados… Mas eu vinha de um meio onde nada disto se via. Em bom rigor, nem isto nem outras coisas… a comparação não tem o mesmo valor mas dá para “contextualizar”, nessas altura Paris estava farta de ter o metro com o sistema de entrada que hoje Lisboa conhece… Já Lisboa, por seu lado, estava a milhas de ser assim…

Mas qual é o problema com o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo? É algo entre duas pessoas adultas que em nada interfere com a vida de seja quem for, excepto dessas duas pessoas.

Se calhar, se a coisa azedou… talvez um Gurosan não lhe faça nada mal!

De maneiras que é assim…