sexta-feira, 27 de junho de 2008

Rock & dance @ Cabanas

Gato escondido... com "rabo" de fora!

Eu até nem gosto de gatos...
Mas não consegui resistir a este que se escondia no jardim da minha mãe!

Diz-me com quem andas…dir-te-ei se vou contigo!

Antes a coisa não me preocupava…e hoje continua sem me preocupar mas a bem da verdade começo a dar-lhe alguma importância…
Os amigos dos amigos dos amigos… não conhecem ninguém de lado nenhum e passam o tempo a lamentarem-se. Já não se pode usufruir dos amigos sem moléstias?! Só assim em tons de calmo, a saborear a companhia, a paisagem e a bebida?!
É que não há pachorra!

Fui visitar a minha tia a Marrocos, hip hop...

Lembro-me desta música sempre que me refiro a Marrocos…ouvia-a na infância!
Bom, aqui estou…não fui trocada por camelos nem por nada… os meus amigos dizem que me devolveriam logo de seguida…
Não dá para escrever muita coisa sobre Marraquexe ou Marrocos porque muita coisa haveria para dizer. Mais do que ler, aconselho-vos a ir lá e sentir… vale tudo, vale muito…pelo menos para mim que gosto de sentir outras culturas, de “andar lá no meio”… foram coisas diferentes de qualquer cidade que conheci até hoje.
Quem já lá tinha ido dizia-me que eu ia adorar e descrevia a cidade tão bem que quase pensei que já a reconheceria quando chegasse… Pois não é que não foi nada disso?! Não tem nada a ver com ver fotografias ou ler guias turísticos, não é a mesma coisa que ver uma foto do Parque Guell ou da Torre Eiffel… ali, só faz sentido se se sentir, ali para se conhecer verdadeiramente tem que se sentir, sentir tudo: os cheiros, os sons, o calor…
Esqueçam-se padrões de higiene, organização, civismo…é um teste à nossa capacidade de “sobrevivência” a uma cidade suja, com elevados índices de poluição, a uma cidade que se torna cansativa se passarmos “mais dias do que a conta”…
Eu adorei e faço intenções de lá voltar… Marrocos ainda tem muito para se mostrar!

Por aqui ficam uma pequena amostra do que estes olhos viram… as peripécias da viagem ficam para outras núpcias, para uma daquelas noites de copo na mão!





























segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vou pregar para outra freguesia!!

Caríssimos leitores :)) (parece as respostas do correio da revista Maria)
Vou ter que vos deixar durante 2 semanitas... coisa pouca... não precisam de ficar tristes...
Caso os sintomas persistam, passem numa farmácia, há antibióticos para esse mal!!
Eu hei-de voltar, espero eu...

Estou metida num 31!!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

CIMRCC já tem blog!

Ora bem a "ssoa" juntou-se a um grupo de amigos, e outros lá de Cabanas, para tentar fazer alguma coisa de engraçado em prol da terra.
Não sei se conseguimos nem o que conseguiremos mas... vamos tentar!

De maneiras que o Centro de Instrução Musical e Recreio de Cabanas do Chão já tem um blog!


O nosso próximo passo é pôr Cabanas no mapa! Não deve custar nada... é só um pontinho ali ao pé da Serra do Montejunto!
;))

Passem por lá http://cimrcc.blogspot.com

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia Mundial do Ambiente



Cada vez mais as pessoas se preocupam com o ambiente. Não sei se está na moda mas... é bom saber isso!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Não, não é cansaço...

Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar.
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.

Álvaro de Campos

terça-feira, 3 de junho de 2008

O que há em mim é sobretudo cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos