sábado, 29 de março de 2008

A Gorda



E porque ontem foi dia dele, lá fomos ao teatro.
Num Villaret remodelado, assistimos a uma comédia com muitas calorias!

Resumindo a história da coisa: uma mulher e um homem encontram-se num restaurante. Ela (Carla Vasconcelos), uma jovem de muito peso, come uma pizza. Ele (Ricardo Pereira), um jovem magro, come uma salada. No entanto, entre estas duas pessoas tão diferentes dá-se um entendimento imediato, nasce uma grande empatia e o namoro, inevitável, começa. O problema surge quando Tomás apresenta a sua companheira aos seus amigos, Castro e Joana. Aí tem de se confrontar com os preconceitos que a sociedade contemporânea, obcecada pela imagem, tem relativamente às pessoas que fogem aos padrões de beleza.

Faltou-lhes “colar” mais um bocadinho os diálogos, agarrar bem as deixas…também só estrearam há dois dias…Depois, aquele que todos queriam ver, o Ricardo Pereira, estou em crer que se “safa” melhor nas telenovelas do que no teatro, muito estilizado, nada natural…mas, independentemente de ser nas novelas ou no teatro, muito giro!!
Muito bem estavam o “Castro” e a “Gorda”, não sei qual o percurso deles mas tiveram muita piada, e não tinha a ver com o texto, mas com a própria interpretação.
A adaptação da peça (originalmente canadiana) à realidade portuguesa é que teve um ou outro desacerto…e a música chega a ser roçar o irritante, às vezes até está presente onde, me parece a mim, nem deveria estar.
Não muito bem esteve o “fim”, muito dramático, enjoativo…quase que parecia uma declamação de um qualquer poema. E depois, para se concluir a moral da história não era preciso dizer tudo com as letras todas, sobretudo para ver se puxa “ao sentimento”, um bocadinho descontextualizado do ritmo da peça.

Quem vai ver, sai de lá em tons de bem disposto e isso é que é importante!

Houve duas citações de que gostei particularmente:
“- Olha…
- Nunca, se deve começar uma conversa com “olha”.
- Então: ouve…”

“Estou farta de ficar sempre com o Prémio de Consolação!”

De maneiras que é assim…

quinta-feira, 27 de março de 2008

Dia Mundial do Teatro



Para mim, uma das melhores artes...sabe-me bem ver teatro!
Hoje, porque é o dia dele, não faltam as peças gratuitas...não se esqueçam é de chegar com a devida antecedência para terem lugar na sala!
Já agora a sugestão de um dos café-teatro que mais gosto, muito agradável a qualquer hora do dia, mas só desde que o Diogo Infante lhe "tocou". Passem por lá: http://www.teatromariamatos.egeac.pt/

quarta-feira, 26 de março de 2008

terça-feira, 25 de março de 2008

Grão a grão…

Numa tarde soalheira, eu e a minha mãe, dávamos dois dedos de conversa numa esplanada em Belém. Queríamos tomar café e sentámo-nos numa esplanada meio-cheia e meio-vazia. Eis que, em tons de brasileiro, vem a rapariga que serve à mesa:

- Boa tarde, de desejam?
- Boa tarde. São dois cafés por favor.
- Ah, só dois cafés não servimos.
- Como?
- É, tem de ser acompanhado de um bolo ou então uma bebida.

Aqui já estávamos na fase do “será que ouvi bem??”. É que nenhuma de nós estava propriamente com apetite para bolos… mas ainda assim:

- Então podem ser dois cafés e um pastel de nata.
- Ah, não pode ser pastel de nata. Tem de ser um bolo de fatia: brigadeiro, cheesecake… Ou então uma bebida.
- Pronto, então traga, por favor, os dois cafés e uma garrafa de água.
- Ah, não pode ser não. Tem de ser um “drink”.

Começava a fase do “mas isto não será um abuso??”. Então mas querem-me impingir um bolo que não me apetece comer e uma bebida que não me apetece beber?
A verdade é que não nos apetecia nada, só café mesmo!
De maneiras que perguntámos:

- Só queríamos café…assim vamos ter que ir embora, certo?
- Não, senhoras, podem ficar.

Eu olhei para a minha mãe e soltámos uma gargalhada enquanto a rapariga se afastava.
Então mas pode lá ser verdade??
Primeiro, quase que nos obrigam a comer e a beber só para largar uma “nota” preta por uma coisa de que não temos vontade mas depois deixam-nos ficar ali, sem consumir absolutamente nada mas preferem isso a ganhar €2 com cafés….
Será isto normal?!
Saberão eles que “grão a grão enche a galinha o papo”?

De maneiras que é assim…

Nem sei que título dar…

Devo dizer que é sob pressão que escrevo este post!
Podia dizer muita coisa mas só me ocorre roubar uma “Private Joke”:


Eu sem ti, quem era eu sem ti?


Eu sei que a minha “reputação” (lolol) vai ficar manchada mas…foi um presente de aniversário…elas mereciam!
A propósito, mãe e tia, muitos anos de vida…mas menos chatinhas pode ser?! Lol
Também já não vão para novas… lol
Aquele beijo e aquele abraço!

De maneiras que é assim…

Que farei com este livro?



Não sei mas não faria uma peça de teatro tão longa…
Meus senhores, mais de 2h30 é obra…mas pode não ser uma boa obra!
Com alguns actores bons mas que deixaram cair uma ou outra “nódoa” naquele pano. Só desculpável por ser o último dia que estava em cena e o cansaço já devia ser mais que muito.
Mas gostei, não fiquem a pensar que não…podia era ter gostado mais se fosse menos 1h de espectáculo!
Ah, cumpre dizer que foi uma peça adaptada de um livro do Saramago. De resto, uma boa crítica: os bons autores portugueses (neste caso, a Luís de Camões), e outros que tais, que não conseguem ver a sua obra publicada ou acerca da dificuldade que enfrentam para a publicar. Depois espantam-se quando somos reconhecidos “lá fora”!

De maneiras que é assim…

quinta-feira, 20 de março de 2008

Gosto tanto dele, benza-o Deus!!

«Governo vai dar tolerância de ponto aos funcionários públicos durante o período da tarde de Quinta-feira Santa, 20 de Março, de acordo com um despacho publicado hoje no Diário da República.

O despacho, assinado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, justifica a decisão com a "tradição existente no sentido da concessão de tolerância de ponto nos serviços públicos não essenciais na época da Páscoa".

O despacho, datado de 10 de Março, precisa que a tolerância se destina aos funcionários e agentes do Estado, dos institutos públicos e dos serviços desconcentrados da administração central.»


De maneiras que é assim...

A Fábrica de Nada pelos Artistas Unidos




Muito bom! Um musical bem conseguido (e eu que não gosto de musicais), cheio de humor, uma história com princípio, meio e fim. Um pouco do retrato dos novos dias, um exemplo de "não-inércia" dos trabalhadores que produzem sempre alguma coisa...mesmo que seja NADA! Este último não é dos nossos dias mas....podia ser!
Tem a vantagem de ser uma peça simples, sem pretenciosismos e com, pelo menos, três bons actores, ou não fossem eles uns Artistas...Unidos!
Quem não viu...também já não vai ver...mas é pena...

De maneiras que é assim...

It Lux nice!!



Uma barreira de cordas em forma de labirinto (tipo check-in de aeroporto), um foco de luz que chega a aquecer mesmo numa noite fria e cerca de 2m de altura são as “barreiras” a contornar antes de entrar na discoteca Lux.
Deixem-me só dizer que os 2m são 2m de mulher, vestida com um casaco de penas (pudera, com o frio que estava), de sapatos com algum salto (mas pouco), um cabelo saído do cabeleireiro e um ar chic….Por baixo de tudo isto costumava estar uma mulher que se vestia de camisola de alças, de resto o mais apropriado para servir caipirinhas de saké no meio do Bairro Alto!! A equipa do Frágil quis fazer jus à canção e mudou o porteiro pela porteira! Agora toda a gente canta “Eu quero ir ao Lux sexta-feira, eu quero ser amigo da porteira…”

Mas adiante…

Num espaço ligeiramente remodelado (talvez não de agora mas….há algum tempo que não ia lá), com boa música, dão-se dois dedos de conversa e ao mesmo tempo permitimos que o corpo se extravase em movimentos!
Não vale a pena descrever o espaço….não mudou assim tanto….
A ideia é ir cedo….aproveitamos como se de um bar se tratasse só que temos uma grande oferta de “camas”, paisagem e podemos estar no terraço a gozar o momento. E o momento pode ser qualquer coisa: as estrangeiras que tiram fotografias dentro de um sapato gigante, o casal do lado que está a rebentar de fervor, fumar um cigarro e ver a paisagem ou simplesmente desfrutar da companhia dos amigos com quem estás.

A música é boa mas quase “desconhecida” (no sentido em que está bem misturada pelo DJ), não tem letra, nem sequer dá para trautear…o bom mesmo é dançar….como se se estivesse sob o efeito de alguma coisa mas não estando…ninguém repara, todos dançam assim, às vezes sem o mesmo ritmo da música…gosto de poder fazer com o corpo uma coisa qualquer como se estivesse desmembrada….a música parece que entra no corpo e não nos deixa parar...não todas as vezes mas gosto desta “onda”.

É que é um espaço onde temos de tudo…meninas com collants aos losangos, calções aos quadrados e camisa às riscas….a mesma que se senta com o namorado numa cama e “namora” como se estivesse num sítio mais privado…mas também temos o “estiloso” (ou o que tem a mania que é) que é aquele que pede uma garrafa de champagne para beber no meio de uma discoteca que é o mesmo que usa o “cabelo à Santana Lopes” (como disse o meu amigo assim que o viu) e o mesmo que se bamboleia com ar de “eu sou bom” e se “baba” para uma ou outra “bifa”. Temos ainda os “para-normais”, normalmente vestidos, calça de ganga, “téne”, ou sandalete (para elas) uma camisa “não-clássica” ou um top underground e, claro está temos os fashion com calças e saias nunca vistas, super radicais, com os cabelos penteados pela Maria (que penteia muito bem mas muito cara!!) e com as narinas dilatadas e que correm de 30 em 30m para o WC.
E por fim temos os outros, os “nós” que não são nem uns nem outros ou são um bocadinho de uns e de outros….quer dizer, menos daquela vestida de losangos, quadrados e riscas!!
Independentemente de quem sejam e do como estão vestidos, que isso a nós não nos interessa, vamos todos ao mesmo…ou quase todos!
Bem agradável uma noite no Lux…

terça-feira, 4 de março de 2008

Carnaval Madrileño

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Fizeram um outdoor com isto...acham normal?!
São estas as figuras que a pessoa vai fazer para outros países...
"Às veces angel, otras diablo...
Pero siempre soy yo!"