domingo, 31 de agosto de 2008

É de ficar de olhos em bico!

Instituto de Medicina Tropical, médico que não tinha mais de 27 anos, giro e com a mania que era giro, sábado, 15h, um dia magnífico, com pressa para depois ir “esplanar”…

- Ora bem, então leva a da malária para 2 meses e depois logo decide se quer tomar mais tempo…
- Pois, mas essa disseram-me que não valia a pena tomar porque faz imenso mal ao fígado além de que não serve mais do que 4 meses.
- Sim, também pode não tomar porque de facto arrasa o fígado e depois se tiver algum sintoma, vai ao médico. É verdade que faz mais mal fazer a prevenção do que curar se apanhar alguma coisa…
- Pronto, então vai levar estas vacinas, leva já 2 e depois leva as outras 3 e leva estes medicamento just in case de precisar.
- Não me receita a vacina da encefalite japonesa? É que me disseram que essa era muito importante.
- Olhe, AQUI NO LIVRO diz que se pode, ou não, receitar. Mas se me está a dizer que lhe disseram que é importante…eu receito-a também!
- Sim, mas se o Dr. achar que não…
- Não, não, aqui no livro também sugere essa vacina…eu é que estava a ver que já vai levar muitas…

Eu ainda lhe disse: “O livro?!” ao que ele respondeu que não pode saber tudo…
Bem sei mas…terei sido eu a primeira a ir a estas consulta?!

Depois de levar 2 vacinas fui pagar..
- São 60 euros, se faz favor?
- Como?!
- 60 euros.
- Mas já com as vacinas que ainda tenho que levar?
- Não, não, essas paga à parte.

Nem queria acreditar… ter-me-ia saído bem mais barato se fosse à FNAC comprar o livro. Não custaria nem de perto nem de longe este valor e ainda tinha a vantagem de ter outros países caso me apetecesse viajar por outros lados.

sábado, 30 de agosto de 2008

Aos primos em Singapura!

Acham que dá para dormir hoje?!
É que os vossos emails chegam-me ao Blackberry (que está em cima da mesa de cabeceira) às 3h e 4h, quando a pessoa está no auge do sono…
Eu leio-os, na certa… mas após as duas gargalhadas custa-me a adormecer!
De qualquer forma, pelo sim pelo não, hoje não me enganam e coloco no silêncio! :)

Caé, adoro quando terminas o email com “Adeus vou-me embora pois já está a borriçar”!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Apanhei a “Honda”

Não consigo resistir à minha mota…é tãaaaaaaaaaaaaaao gira!
Adoro conduzi-la e sempre que posso deixo o carro na garagem.
Estou viciada e eu que dizia que no Inverno a deixaria… não sei não…
Já me perguntaram, num semáforo e enquanto a estacionava num passeio, se era a “4 tempos”… acham que eu sei essas coisas?! Por acaso esta sabia… :))… é a 4 sim sra! O que quer que isso queira dizer! Terminam sempre a dizer que a mota é muito gira!
Agora que o mar, vulgo trânsito, em Lisboa está flat, apanhei esta “Honda” e não quero outra coisa! Já não tenho que aturar motoristas resmungões… nem eles ficam a saber para onde vou nem o tempo que demoro… pelo menos por agora… no Inverno talvez venhamos a falar!

Time Out



Gostei particularmente desta capa, editorialmente está muito bem conseguida, embora possa ser só a capa que esteja bem conseguida!

É a chamada “dor de cotovelo”



Eu não gosto particularmente do mês de Agosto mas...também não era preciso isto!
É assim que tenho passado as semanas deste mês… deitada no tapete da sala, apoiada nos cotovelos e a corrigir um livro. Mas quem é que me manda a mim? É que são 1000 páginas (não, não me enganei no zero!). Finalmente chegam ao fim… faltam-me 80….para voltar a ler tudo outra vez!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Quem canta, seus males espanta...

- Hoje vi-te no Campo Grande. Estava parado num semáforo quando vejo uma mota amarela. Caiu-me a ficha e pensei: “Eu conheço alguém que tem uma mota amarela”. Depois caiu-me a 2ª ficha e pensei: “Claro que conheço, é a Cláudia!”. E lá estavas tu parada à espera que o sinal abrisse.
Olha lá mas tu tens algum auricular? Vais a ouvir música ou a falar ao telemóvel?

- Nem uma coisa nem outra, vou mesmo é a… cantar!!

- É que vi-te e não paravas de mexer os lábios. Pensei: “Das duas, três. Ou vai a falar com ela própria ou vai ao telemóvel”

- Pois… é que vou mesmo a cantar… dá-me vontade e canto! Se calhar até canto muito alto porque mesmo dentro de um capacete, consigo ouvir-me! E as pessoas dos carros, paragens de autocarros e os peões olham para mim como se fosse a passar um alien…. Se calhar até sou… mas disfarçado de humano!


(O pior disto é levar com os mosquitos na cara! Qualquer dia chego a casa e estou “tipo grelha de carro”, com os dentes cheios de mosquitos (que nojo)… Já tive a “sorte” de me bater um zangão bem no meio dos lábios… mas nessa altura ia a assobiar o refrão da canção!)

De maneiras que é assim…

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

T., hoje ainda continua a ser o teu dia…

Há sempre alguém que nos diz “Tem cuidado!”.
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco.
Há sempre alguém que nos faz falta.
Ah… saudade!

Ma(n)donna



Gosto dela porque é isto...e o resto que não vemos!!
Dia 14 lá estarei a ver o que tem para nos mostrar...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Hoje...

Acordei sem vontade, tomei banho sem vontade, peguei na mota sem vontade, trabalhei sem vontade, comi sem vontade, sorri sem vontade, falei sem vontade...
O dia de hoje foi uma grande encavadela, foi o que foi!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Isto é que é @rte!



Hoje não tinha grande coisa para fazer aqui nosítioondeeutrabalho de maneiras que deu nisto...
Em Fevereiro, nos Jardines del Retiro de Madrid...hacia un frio de puta madre!

LeRoi Moore - Dave Matthews Band



Le Roi Moore, saxofonista americano e um dos fundadores do grupo Dave Matthews Band, faleceu dia 19 de Agosto.
A 30 de Junho, Moore tinha tido um acidente na sua Quinta. Resultado disso, partiu várias costelas tendo sido hospitalizado e saído alguns dias depois. Voltou a ser hospitalizado a meados de Julho e acabou por não recuperar.

Silly season

Gosto desta coisa da silly season… mas só porque vejo a felicidade na cara das pessoas. Porque esta é uma época alegre para toda a gente, mesmo os mais sérios atrevem-se a dizer que estão bem dispostos e dizem que é tudo culpa da silly season! Pois é…
Eu sei que já começou há algum tempo mas lembrei-me hoje porque recebi um telefonema de um amigo que me disse:

- Sabes, acho que estou apaixonado…

Mais tarde, liga-me uma amiga e diz-me a mesma coisa.
E não é que é um pelo outro? Estúpidos! ;)
E eu gosto de ver o ar feliz das pessoas… e por isso gosto da silly season
É bom que goste porque, como se diz em “Cabanês”: "Estamos no tempo dela não é?!"
Embora também se possa perfeitamente dizer: "silly season? Eh pa, isso é uma grande encavadela!"

De maneiras que é assim…

Jogos Olímpicos e assim...

Nós não somos máquinas, podemos dar o nosso melhor e não conseguir o objectivo que nos propomos mas é tão melhor admitirmos que “não conseguimos” do que dizer coisas da boca para fora. Fica-nos tão mal!
Fica aqui um apanhado, não que não estejam já fartos de ouvir falar nisto, embora os textos não sejam exactamente ipsis verbis.
Nós gostamos igualmente dos atletas que trazem medalhas como dos que não trazem, agora gostamos menos é dos que fazem comentários tontos e infantis…Não sabem “encarar o touro pelos cornos” ?!
Eu tenho sérias dificuldades em escolher a melhor declaração…aceitam-se votações!

“Não tivemos uma competição justa. Lutei um pouco contra os árbitros. Saí com vontade de rir. Pensei que estava a lutar contra quatro pessoas.”
Telma Monteiro
Judoca, categoria -52Kg



“Não me adaptei ao horário matinal da prova. De manhã só é bom é na caminha, pelo menos comigo"
Marco Fortes
Lançamento do peso



“Vou de férias (…) não corro nos 5.000 metros porque não vale a pena, dada a forte concorrência africana.”
Jéssica Augusto
3.000m obstáculos



"Bloqueei quando viu o estádio olímpico cheio.”
Arnaldo Abrantes
200m



"Não sou muito dada a este tipo de competições."
Vânia Silva
Lançamento do martelo

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

“Nós” ainda não estamos preparados…



Estou completamente viciada na minha motinha!
Sempre que posso, vou com ela para qualquer lado, já me adaptei à condução em Lisboa embora essa seja sempre uma constante surpresa!
Nunca tinha reparado, porque nunca “tive necessidade”, mas agora que estou mais sensível aos “motoqueiros” só posso concordar quando ouço dizer que Lx está cheia de buracos, que não é uma cidade fácil para se andar de mota e, pior, que está cheia de pessoas que detestam e não têm o mínimo respeito pelas motas.
Ora, bem sei que não é novidade mas tenho ficado de boca aberta com algumas situações com que me tenho deparado e o pior é que acho que isto não é nada se tivermos em conta que a cidade está “vazia”.
Os meus amigos, que só têm andado de carro comigo, têm a mania de dizer que eu sou refilona. Por acaso até acho que não sou muito e quando refilo é “para dentro”…. para dentro do carro pelo menos! É que eu não me consigo calar quando vejo perfeitos anormais a fazerem barbaridades na estrada e a pôr em risco a saúde pública e a mexer nos bolsos alheios… Choca-me!
Agora imaginem tudo isto mas em 2 rodas…é gritante!

O que eu mais gosto é quando desafio a virilidade dos “nossos” homens!
Desafio é como quem diz, eu sou super tranquila, pacífica, estou na minha vidinha, não atrapalho ninguém… só que tenho uma mota e como tal, sempre que isso não representa perigo para ninguém, atrevo-me a passar entre os carros e a chegar um bocadinho mais à frente ou não fosse essa uma das vantagens da mota.
O pior é quando existem carros conduzidos por verdadeiros machões, que se sentem ameaçados por uma mota amarela, de 50Cc e ainda por cima conduzida por uma mulher! Imagino o que lhes passe pela cabeça:

- Mas o que é isto? Onde é que já se viu uma motazeca destas a arrancar antes do meu carro?! Deixa-me apanhá-la no próximo sinal… vai ver… para já tapo-lhe a passagem e depois quando arrancar “dou-lhe uma guinada” que ela até apita!

E isto é quase o dia-a-dia. Não passa pelo menos um em que não apanhe um exemplar destes!
Com estes já quase que me atrevo a dizer que estou habituada mas hoje fiquei duplamente espantada quando esta cena se repetiu mas tendo uma desta vez contracenei com uma actriz!
Curiosamente coincidiu com o meu primeiro susto de mota!
Estava parada num semáforo, que sei que demora eternidades a ficar verde, e como os ósculos de sol me estavam a magoar tirei o capacete para os ajeitar. Levei logo uma apitadela do carro do lado esquerdo que devia ter medo que o sinal abrisse e eu não tivesse tempo para sair dali. Pensei: “Nem vou olhar… só pelo espelho”.
Dentro do carro uma sra. abanava a cabeça como sinal de reprovação.
Deu tempo para colocar os óculos e o capacete e ainda esperei pelo sinal verde. Arrancámos ao mesmo tempo, lado a lado, o carro e a mota sendo que o carro estava a “empurrar-me” mesmo sem o estar a estorvar e eu acabei por reduzir a velocidade e deixar a sra. passar ao mesmo tempo que ela esboçou um sorriso. Até o entendi como uma espécie de agradecimento…
Próximo semáforo, a mesma sra. tranca-me no meio dos carros e eu não consigo passar para lado nenhum senão ficar a meio do carro dela. O sinal volta a abrir, nós voltámos a arrancar lado a lado e ela volta a fazer-me a mesma coisa. Eu olhei para ela discretamente, ela volta a sorrir mas eu não lhe achei piadinha nenhuma! Eu voltei a abrandar só que desta vez “pirei-me” pelo lado de fora da rotunda do Marquês que era, de resto, a que mais me convinha. Não é que quando estava parada na Brancaamp, para virar à esquerda, a “croma” pára do meu lado direito?! Tenho a certeza de que se ela fosse virar à esquerda como eu, me faria a mesma coisa. A pessoa até costuma ser calma e paciente mas esta gente não merece nadinha! Não lhes dou razão, obviamente, mas até consigo perceber quando há um ou outro que buzina mais insistentemente. Que falta de civismo meus senhores! Já que não pensam no “próximo” pensem pelo menos neles…é que a fazer mossa, fazia aos dois!

De maneiras que é assim…

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Autobiografia em Cinco Capítulos

Capítulo 1†
Vou andando pela rua.
Há um grande buraco na calçada.
Caio.
Estou perdido. Não sei o que fazer.
Não é culpa minha.
Demoro séculos para encontrar a saída.

Capítulo 2†
Caminho pela mesma rua.
Há um grande buraco na calçada.
Finjo que não o vejo.
Volto a cair.
Não posso acreditar que tenha caído no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Levo bastante tempo a sair.

Capítulo 3†
Ando pela mesma rua.
Há um grande buraco na calçada.
Está ali.
Caio. É um hábito, mas tenho os olhos bem abertos.
Sei onde estou.
É culpa minha.
Saio rapidamente.

Capítulo 4†
Vou pela mesma rua.
Há um grande buraco na calçada.
Dou a volta.

Capítulo 5†
Caminho por outra rua.


De Portia Nelson.
Muito bom este poema...quase que se poderia dizer que estava ao nível de um Fernando Pessoa... mas não! A esse é difícil chegar...

“Grande encavadela”

Escusam de procurar que dificilmente encontram esta palavra dicionarizada!
Existe sim num “dicionário oral” mas nem é o dicionário “Cabanês” (e sobre esse tanto haveria para dizer!). Talvez só a consiga encontrar na boca de dois amigos, que por sinal até são irmãos, o que me leva a crer que é portanto uma palavra “caseira”, isto é feita em casa!
Há anos que dizem isto mas só neste fds é que a coisa soou de outra maneira…
A verdade é que ninguém consegue pronunciar da mesma maneira que eles, e olhem que nós tentámos, oh se tentámos!
“A coisa” descobriu-se no sábado mas no domingo é que foi o auge da grande encavadela. Rimo-nos a bandeiras despregadas… porque qualquer coisa poderia ser uma grande encavadela:

a)
- Comemos caracóis aqui?
- Eh pa, se não forem bons podemos apanhar uma grande encavadela!

b)
- Bem, já viram o trânsito?
- Vamos apanhar uma grande encavadela!

c)
- Alguém consegue desmontar estas tendas?
- Pois é, isto para montar são 2 segundos mas para desmontar é uma grande encavadela!

d)
- Já imaginaram se começa a chover?
- Bem, se começar a chover é que é uma grande encavadela!

...

De maneiras que é assim...

C@mping


* Não estava assim tão cheio mas parecia!

A ideia partiu de um, multiplicou-se para três e somaram-se mais cinco…
Éramos, portanto, 8 felizardos que havíamos combinado acampar algures na Costa Alentejana. E “algures” poderia ter mesmo sido o caso. O fds era grande, tinha mais 24h que os outros e os parques estavam cheios pois “comcesteza”. Já íamos a pensar que não era fácil arranjar lugar e muito menos todos juntos uns dos outros. A verdade é que se calhar até nos apetecia correr o risco de fazer uma coisa “selvagem”…
Os primeiros parques confirmavam a suspeita e a malta começava a desanimar um bocadinho… de maneiras que, já rondava a hora de almoço, nada melhor que um belo repasto! Não que estivéssemos desanimados mas a coisa animou quando a X. viu despejarem na sua mala os restos de comida de um travessa! De rir às gargalhadas quando a sra. que servia leva na ponta dos dedos uma mala carregada de restos… parecia que havia sido decorada!
Bom, mas vamos lá a sair daqui porque assim não é hoje que conseguimos encontrar um poiso!
No meio de um parque a abarrotar, lá encontramos uma fila enorme para tentar reservar lugar e vá lá que por volta das 17h conseguimos assentar arraiais! 5 tendinhas viradas para um centro onde montámos a nossa sala de jantar! Claro que o nosso espírito ficou um bocadinho aquém do verdadeiro campista… não fossem a A. a levar a mesa para a ceia, o P. a luz para ver o que estávamos a comer, o N. a levar o seu canivete suíço para abrir a garrafa de vinho e a X. a levar o Jameson…a coisa estava bonita estava! É que “os outros” (R., O. A. e eu) não levaram nada…eu então nem o colchão das abdominais (daquelas que não faço). Mas também acho que se levasse não cabia na tenda que reservaram para mim, um T2 onde nem o R. lá cabia! Francamente A. isso é tenda que se apresente??!! ;))
Depois, pronto, foi a parte fácil…. foi só conviver e suportar os gritos das “ssoas” das outras tendas, das crianças, os roncos do P. que estava na tenda do lado, as filas para tomar banho, a fila para o snack-bar do parque….
É por estas que eu detesto férias no mês de Agosto mas é pelas outras que não me importo de suportar este tipo de fins-de-semana.
Podia-se dizer que tinha sido uma “grande encavadela” ou isto ou aquilo… ‘ma não’!”

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Le cool magazine



A Le cool magazine é uma revista semanal grátis, que apresenta uma selecção de concertos, d.j. sets, exposições, exibições de filmes antigos, peças de teatro e uma série de outros eventos culturais e de entretenimento. A le cool é também um guia de lojas, restaurantes, bares e outros locais de ócio, sem serem necessariamente trendy, apenas com qualidade e que valham realmente a pena. Em vez de impressa, esta magazine é enviada todas as quintas por e-mail aos seus subscritores, num formato gráfico horizontal, para ser consultada página à página, como se fosse uma revista de modelo tradicional, em papel. Assine agora, é grátis e totalmente indolor!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Um dia...







Eu, e metade de Portugal, gostamos destes pacotes de açucar...
Tenho até vontade de ter "Um dia..." só para mim!

sábado, 9 de agosto de 2008

A 08 do 08 de... 2006!

Há precisamente 2 anos, mudei-me para a minha casa.
Fiz a escritura 3 meses antes mas, teimosa como sou, só quando a consegui mobilar é que me mudei...
Não sei porquê mas nessa noite não preguei olho...

sábado, 2 de agosto de 2008

Musique française

É pouco conhecida mas tem coisas muito boas e não falo só de “Edites Piafes” nem de “Jacques Brels” ou “Sérgio Gainsbourgues”. São muitos, são modernos e ouvem-se muito bem…
Uma das coisas que eu e a Merche “discutimos” são as letras das músicas. É sobretudo engraçado porque nenhuma das duas é nativa da língua mas fazemos questão de desenvolver as nossas teorias acerca… normalmente são sempre díspares!
Este ano o prémio vai para Corneille (já do ano passado) e Pauline…

Parque qu’on vient de loin
Corneille

Nous sommes nos propres pères
Si jeunes et pourtant si vieux, ça me fait penser, tu sais
Nous sommes nos propres mères
Si jeunes et si sérieux, mais ça va changer
On passe le temps à faire des plans pour le lendemain
Pendant que le beau temps passe et nous laisse vide et incertain
On perd trop de temps à suer et s'écorcher les mains
A quoi ça sert si on n'est pas sûr de voir demain
A rien

Alors on vit chaque jour comme le dernier
Et vous feriez pareil si seulement vous saviez
Combien de fois la fin du monde nous a frôlés
Alors on vit chaque jour comme le dernier
Parce qu'on vient de loin

Quand les temps sont durs
On se dit : "Pire que notre histoire n'existe pas"
Et quand l'hiver perdure
On se dit simplement que la chaleur nous reviendra
Et c'est facile comme ça
Jour après jour
On voit combien tout est éphémère
Alors même en amour
J'aimerai chaque reine
Comme si c'était la dernière
L'air est trop lourd
Quand on ne vit que sur des prières
Moi je savoure chaque instant
Bien avant que s'éteigne la lumière


Allô le monde
Pauline

(Refrain)
Allô le monde
Est-ce que tout va bien
Allô le monde
Je n'y comprends plus rien
Allô le monde
Prends soin de toi
Allô le monde
Ne te laisse pas aller comme ça
comme ça

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Só pode ser por isso...

Não sou muito dada a “taras e manias” mas confesso que tenho uma incontornável: dá-me um prazer enorme fumar um cigarro quando saio de um banho de mar. Seco as mãos e os lábios e deixo-me ficar ali a vaguear no fumo de um sabor a Camel. Guardo a beata no cimo de um monte de areia e no fim do dia abandono a praia com as beatas num saco. Acabo por deitar no lixo um certo número de “prazeres” que aquele dia me concedeu.
Hoje, enquanto enterro e desenterro os pés e as mãos na areia, enquanto faço desenhos ou somente enquanto deixo os meus pensamentos escorrerem pela areia que me cai das mãos, dou-me conta da quantidade de “prazeres” que se fizeram sentir naquela praia. Não há pé nem mão que desenterre e que não traga um resquício de prazer de alguém. Como não quero acreditar que as pessoas sejam tão sujas e/ou preguiçosas que não levem consigo as beatas dos cigarros que fumaram, prefiro pensar que querem apenas partilhar com os outros os momentos de prazer que tiveram por ali, prefiro pensar que sou eu que sou egoísta e que levo comigo os "prazeres" que a mim me pertenceram...

Na minha (ex)piscina...



Já repararam no anúncio do Meo ao canal Disney?!
Não reconhecem aquele lugar?!
Ah pois é... filmado na minha (ex)piscina da minha (ex)casa no Parque Europa... ainda não fui lá mergulhar este ano... agora depois disto não sei se não vão cobrar entrada!! :))
Como diz o outro: "Há vidas mais baratas... mas não são tão boas!"