Este ano a “pasta” da cultura passou para mim. A Ministra anterior tinha passado a pasta há algum tempo, ninguém lhe havia pegado ainda e eu resolvi ser, não ministra, Secretária de Estado da Cultura!
A primeira proposta de “cultura” saiu furada! Uma peça de um ex-colega de faculdade estava em cena no CCB, os bilhetes custavam €15 e a malta preferia, num sábado à noite, jantar em minha casa ao invés de assistir à peça. Insisti, queria mesmo vê-la, tínhamos 3 bilhetes para comprar. O CCB diz que ainda tinha bilhetes 3h antes da cena, lá fui para os comprar. Eram na última fila...não se devia ver nada e por €15 resolvemos não arriscar. Desmobilizamos e mobilizamos outros e lá se marcou um jantar “à pressão” em minha casa. Éramos 9! Não foi propriamente um bom começo para uma Secretária de Estado da Cultura mas o “povo” de nada se queixou!
“Turismo Infinito” no D. Maria II, segunda tentativa!
Baseado em textos do Fernando Pessoa, com actores relativamente conhecidos...éramos 5. A princípio chamei-lhe outra coisa: “Futuro Infinito”...a bem da verdade, quer o turismo quer o futuro bem que podem ser infinitos!
Um cenário minimalista, simples mas com algumas pretensões, negro, com uma perspectiva futurista, nada convencional. Textos de FP começam a ser “debitados”, e como ele próprio disse, “ao princípio estranha-se mas depois entranha-se”.
Houve alturas em que me deliciei a ouvir as cartas da “Ofélinha”, fez-me lembrar quando fiz a peça de teatro sobre o Pessoa, outras em que me perdi um bocadinho. Quase 2h de peça...estava quase perdida...gosto de FP mas escusavam de querer meter quase todos os textos dele numa peça só! Uma peça não deve exceder 1h20m se não torna-se cansativa.
Gostei muito, valeu muito a pena. Parabéns à Emília Silvestre, pela excelente interpretação de Ofélia Queiroz, e ao Pedro Almendra (acho eu) por ter sido um “Guardador de Rebanhos” (Alberto Caeiro) e ao mesmo tempo um “Engenheiro” (Álvaro de Campos) à altura.
De maneiras que é assim...
A primeira proposta de “cultura” saiu furada! Uma peça de um ex-colega de faculdade estava em cena no CCB, os bilhetes custavam €15 e a malta preferia, num sábado à noite, jantar em minha casa ao invés de assistir à peça. Insisti, queria mesmo vê-la, tínhamos 3 bilhetes para comprar. O CCB diz que ainda tinha bilhetes 3h antes da cena, lá fui para os comprar. Eram na última fila...não se devia ver nada e por €15 resolvemos não arriscar. Desmobilizamos e mobilizamos outros e lá se marcou um jantar “à pressão” em minha casa. Éramos 9! Não foi propriamente um bom começo para uma Secretária de Estado da Cultura mas o “povo” de nada se queixou!
“Turismo Infinito” no D. Maria II, segunda tentativa!
Baseado em textos do Fernando Pessoa, com actores relativamente conhecidos...éramos 5. A princípio chamei-lhe outra coisa: “Futuro Infinito”...a bem da verdade, quer o turismo quer o futuro bem que podem ser infinitos!
Um cenário minimalista, simples mas com algumas pretensões, negro, com uma perspectiva futurista, nada convencional. Textos de FP começam a ser “debitados”, e como ele próprio disse, “ao princípio estranha-se mas depois entranha-se”.
Houve alturas em que me deliciei a ouvir as cartas da “Ofélinha”, fez-me lembrar quando fiz a peça de teatro sobre o Pessoa, outras em que me perdi um bocadinho. Quase 2h de peça...estava quase perdida...gosto de FP mas escusavam de querer meter quase todos os textos dele numa peça só! Uma peça não deve exceder 1h20m se não torna-se cansativa.
Gostei muito, valeu muito a pena. Parabéns à Emília Silvestre, pela excelente interpretação de Ofélia Queiroz, e ao Pedro Almendra (acho eu) por ter sido um “Guardador de Rebanhos” (Alberto Caeiro) e ao mesmo tempo um “Engenheiro” (Álvaro de Campos) à altura.
De maneiras que é assim...
1 comentário:
Acho que não aguentava essa peça depois de um dia de trabalho... daqueles como nós sabemos...
Enviar um comentário