terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Quem disse “longe da vista, longe do coração”... mentiu!!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Também eu e não sou da UN!

A UN manda sempre comunicados de interesse público e geral:

“ISF (ADF) environmental health people have advised the Battle Group of results of testing of various water samples in Dili and the results reveal a nasty problem.
1. Several popularly attended restaurants in Dili were visited and water they were using to wash salads etc was collected
2. Salt water from beaches around Dili that are frequented by UN staff was collected and tested.
The samples were found to have unacceptably high levels of contamination by faeces. This may account for the abnormally high number of UN people who are ill at the moment in Mission.
Regards”

Venenos de Deus, Remédios do Diabo

Este fim-de-semana, “perdi-me” em viagens orientadas pela minha espécie de “Moleskino” que guardo há anos, que anda comigo todos os dias e guarda uma série de informações preciosas...
Dei com um postal/marcador que me foi oferecido com o respectivo livro que ilustra e de repente parei a minha viagem...

“Aos 10 anos todos nos dizem que somos espertos, mas que nos faltam ter ideia próprias. Aos 20 anos dizem que somos muito espertos, mas que não venhamos com ideias. Aos 30 anos pensamos que ninguém mais tem ideias. Aos 40 achamos que as ideias dos outros são todas nossas. Aos 50 pensamos com suficiente sabedoria para não ter ideias. Aos 60 ainda temos ideias mas esquecemos do que estávamos a pensar. Aos 70 só pensar já nos faz dormir. Aos 80 só pensamos quando dormimos.”

In Venenos de Deus, Remédios do Diabo, de Mia Couto.

“Carochinha, ‘amar é estar sempre chegando´, para nós estás sempre a chegar...”
P. e P.

By Cesaltina... again!

Cesaltina andava muito calma, embora tenha faltado algumas vezes com dores de cabeça e tenha saído logo após lavar a louça do almoço, depois de lhe ter sido perguntado se queria trabalhar só meio-dia e ganhar metade do ordenado, ao que respondeu prontamente que não, não voltou a ter dores de cabeça!
Ontem, como não almoçámos em casa, telefona e diz que quer falar connosco.
Pois com certeza que passámos por casa para saber do que se tratava a “tal” conversa...

“Sinhor, sinhora, ajuda precisa. Pai tá no hospital, operação, perna partiu.”
Blá, blá, blá...

De repente veio-me à cabeça uma conversa dela, há umas semanas atrás, em que dizia que já tinha o passaporte português e como já podia sair para a Europa, para o ano queria ir trabalhar para a Irlanda...

“Tu não és assim Cláudia Abreu Antunes...”, pensei, “ a rapariga até está a chorar....coitada...”

Como os corações que vivem cá em casa são feitos de manteiga, obviamente que lhe adiantamos esse dinheiro.
Hoje entrámos em casa para almoçar e tínhamos um sorriso timorense que ia de Díli a Ataúro! Só por causa disso fiz um vídeo com ela... o que ela adorou estar a rever-se numa máquina!

Cheira-me que isto não vai ficar por aqui...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Timor em “Público”

O artigo do Pedro Rosa Mendes, que o Público publicou em 1ª página no dia em que o Primeiro-Ministro de Timor chega a Portugal em visita oficial, não podia ser mais inoportuno. Ele, jornalista, pelo artigo que escreveu e pelas meias-verdades que conta e pelas que deixa de contar, o Público, na pessoa do seu editor, que devia ter sensibilidade a este tipo de questões e ao impacto que estas possam causar sobretudo quando o Chefe de Estado se prepara para incentivar a banca portuguesa a investir em Timor. Se o objectivo do Pedro foi que o seu nome saísse do “anonimato” e se o objectivo do Público foi vender mais umas centenas de números, ambos deviam tê-lo alcançado.
Só me pergunto porque é que ele, Pedro, que vive por cá há cerca de dois anos, não escreveu sobre o resto das verdades, outras que possam ser construtivas.

É que dizer que Timor não tem uma série de condições de saneamento básicas é verdade mas também é verdade que já esteve bem pior do que está agora, o que quer dizer que ninguém adormeceu à sombra do coqueiro.

É que, indirectamente culpando o governo de Xanana, dizer que um survey revela que o índice de pobreza aumentou é verdade mas também é verdade que esse estudo se baseou nos anos entre 2002 e 2006, altura do Governo Transitório e do Governo de Mari Alkatiri.

É que dizer que Portugal “enterrou” milhões de euros na Cooperação e não tira proveito disso é verdade mas é verdade que os Australianos “enterraram” muito mais dinheiro que nós e estão a tirar o proveito máximo e se não tiram todo agora, irão fazê-lo mais tarde! Porque é que nós, portugueses, temos de ser “coitadinhos”? Somos sim “poucochinhos”. Não será melhor abrirmos os olhos e não ficarmos à espera que as coisas nos caiam do céu só porque o português é uma das línguas oficiais? Não será melhor começar (ainda que possa ser tarde) a trabalhar verdadeiramente? Talvez boa parte desse dinheiro da Cooperação Portuguesa fosse melhor utilizado se servisse para pagar bons ordenados a quem mostrasse trabalho e não a “qualquer um”.

Um bom exemplo disto é a nossa Embaixada. Para lá de ridícula, num edifício a cair de velho, de fazer vergonha a qualquer português que compare a “sua” com qualquer outra de outro país aqui representado. Em frente à minha casa, num terreno baldio virado para o mar e oferecido pelo Governo da altura, mora uma placa velha, de tanto “comida” pelo sol, onde ainda se nota “Futuras instalações da Embaixada de Portugal”. Diz quem sabe que está ali há pelo menos meia-dúzia de anos. Pois... não se gosta do projecto, manda-se para trás, pagam-se mais uns estudos, mais umas alterações mas acaba por não se deitar mãos-à-obra... muda o responsável, ainda não se gosta do projecto, mais uns estudos, mais umas alterações mas... ainda não é desta... e o resto nós conhecemos, afinal de contas continuamos portugueses, só mudamos de país!

Como diz um amigo meu, acho estranho que este jornalista, nos quase dois anos que vive em Timor, ainda não tenha descoberto nada de bom, não consiga apontar aspectos positivos.

Roma e Pavia não se fizeram num dia.
De maneiras que é assim... Vale o que vale!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Starbucks

(Piadinha para os meus primos!!)
Pode ser uma “piroseira”, pode até ter o pior café do mundo mas não há cidade nenhuma desenvolvida (das que conheço até agora), europeia ou não, que não tenha um e não há turista que não se passeie com um copo do Starbucks na mão! Minto, Lisboa não tinha até há poucos meses atrás... ao que parece abriram um em Belém e outro em Alfragide... em Alfragide??!! Será que ninguém se lembrou da Baixa/Chiado?! A não ser que Lisboa esteja realmente diferente em tão pouco tempo e os milhares de turistas que se passeiam nesta zona tenham passado para a zona industrial de Alfragide. Se calhar preferem tirar uma foto ao lado do Ikea ao invés da tradicional foto ao colo do Fernando Pessoa...

Singapura


Cosmopolita, organizada, consumista, civilizada, limpa, asiática, cara, barata, com qualidade de vida, super segura, com vida. Não se “perdem” dias a ver monumentos ou exposições mas perdem-se dias a ver montras, a entrar e a sair de centros comerciais, a experimentar e a comprar...
Tenho a mania de vir com uma ideia de “business” cada vez que visito uma cidade.
De Singapura trago um supperclub (www.supperclub.com) ideal para ficar junto ao Tejo... sócios já tenho, falta o resto! ;)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Piadinha nenhuma até...

Não sei se acho piada a que roubem ideias, a que copiem frases, descrições e outras coisas do meu blog...
Este cérebro é propriedade privada e tudo o que produz, seja bom ou mau, é para proveito próprio ou “dos seus”, é para consumo “na casa”...
Só para que conste!!